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Acredite se quiser, o Halloween não é uma tradição original americana. Foi criada na Europa há mais de 2 mil anos pelo povo Celta, e reza a lenda que de dia 30 de outubro a 2 de novembro os mortos voltavam a povoar a terra e viravam fantasmas! As pessoas só se atreviam a sair à rua mascaradas de assombrações, para passarem despercebidas.
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ToggleMas, você sabe o que têm o Halloween e Todos os Santos em comum? Honestamente, uma linha ténue entre a Terra e o Além. Saiba que a origem da palavra “Halloween” vem da expressão “All Hallows Eve”, isto é, “Véspera de Todos os Santos”.
https://sicnoticias.pt/mundo/2016-10-31-O-que-e-o-Halloween-
Apesar de as pessoas aproveitarem o antigo feriado de dia 1, Dia de Todos os Santos (que coincidentemente também é o dia do meu aniversário 🤫) ou o domingo mais próximo a este dia para homenagear os entes queridos que já partiram, o Dia dos Finados é oficialmente a 2. Com uma pequena diferença: é que os finados são aqueles que estão no purgatório à espera de julgamento antes de chegarem ao céu.
Detalhe, não existe nenhuma referência bíblica ao Dia de Todos os Santos, isto é, nenhuma passagem da Bíblia fala claramente sobre a necessidade de se implementar um dia para celebrar os “heróis da fé”.
Sem sair do tema, sugerimos que aproveite a data para um passeio diferente neste fim-de-semana pelas capelas e conventos mais assustadores do país. Faz as malas, ganha coragem e embarca numa viagem por locais que podiam ter saído de um filme de terror.
A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora, em Portugal. Foi construída no século XVII por iniciativa de três monges franciscanos que, dentro do espírito da altura (contra-reforma religiosa, de acordo com as normativas do Concílio de Trento), pretendeu transmitir a mensagem da transitoriedade da vida, tal como se depreende do célebre aviso à entrada: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”.
As suas paredes e os oito pilares estão “decorados” com ossos e crânios ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco, pintadas com motivos alegóricos à morte. É um monumento de uma arquitectura penitencial de arcarias ornamentadas com filas de caveiras, cornijas e naves brancas. Foi calculado à volta de cinco mil ossos, entre crânios, vértebras, fémures e outros, provenientes dos cemitérios, situados em igrejas e conventos da cidade, e que foram ligados com cimento pardo e estão dispostos pelas paredes, teto, colunas e mesmo no exterior. Há, ainda dois esqueletos inteiros pendurados por correntes em uma das paredes, sendo um deles, o de uma criança.
Reza a lenda que, foram “assaltadas” várias campas dos cemitérios das redondezas. Será mesmo verdade?
É um mosteiro no Paião, Figueira da Foz em Portugal, fundado a cerca de 1162 por D. Afonso Henriques. Tem esse nome por se situar na zona de Ribeira de Seiça.
Apresentando um traçado de linhas austeras, que se sublinham pela sua verticalidade e robustez, bem ao gosto do maneirismo chão, o templo possui uma fachada marcada pelos volumes das torres laterais, com remates bolbosos, que enquadram um núcleo central onde o grande tema arquitectónico se resume à aplicação de pilastras de ordem colossal que unifica a superfície e confere a todo o frontispício um certo tom majestoso.
O espaço do transepto, que seria coberto por cúpula, bem como a capela-mor, foram-se degradando depois da saída dos monges, em 1834, ficando completamente ao abandono e à mercê das intempéries e do vandalismo.
Desde então o mosteiro foi sofrendo às mãos dos Homens que nele apenas viam valor económico. Mas para se perceber o que se passou é preciso conhecer os motivos que levaram à sua devastação.
Para fazer face às despesas com a Igreja Matriz, a Junta de Paróquia de Nossa Senhora do Ó do Paião recebeu a igreja e o mosteiro do extinto Mosteiro de Santa Maria de Seiça, em 1861, o qual, em consequência da expulsão dos monges de Cister, ficou votado ao abandono sem qualquer utilização que de algum modo garantisse a sua preservação.
Em 1895 a Junta de Paróquia vendeu o Mosteiro de Seiça a particulares e em 1911 o Mosteiro foi vendido novamente. Os novos proprietários transformaram a Igreja do cenóbio em unidade industrial de descasque de arroz, a qual terá terminado a sua laboração por volta de 1976.
Em 2002 o mosteiro foi classificado como Imóvel de Interesse Público e em 2004 celebrou-se a escritura de compra do Mosteiro de Seiça por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Em 19 de abril de 2021, a Câmara Municipal da Figueira da Foz adjudicou a obra de reabilitação e consolidação do mosteiro, orçada em cerca de 2,7 milhões de euros à empresa Teixeira Duarte. Os trabalhos permitirão a consolidação da fachada monumental em ruínas da igreja, e reabilitação do edifício monástico adjacente.
Entre as lendas e mitos associadas ao mosteiro, agora abandonado, há quem diga que se ouvem ruídos e se sentem mudanças súbitas de temperatura ao visitá-lo.
O Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento de Mafra, localiza-se no concelho de Mafra, no distrito de Lisboa, em Portugal, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa. É composto por um palácio e um convento, em estilo barroco, de influência romana e germânica, a que se associa um jardim e uma tapada. Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa do rei D. João V, em virtude de uma promessa que fizera em nome da descendência que viesse a obter da rainha D. Maria Ana de Áustria.
O edifício foi projectado por João Frederico Ludovice, ourives, arquitecto e engenheiro militar suábio, e edificado pelo engenheiro-mor Custódio Vieira, ocupa uma área aproximada de quatro hectares. Em conjunto com o Jardim e a Tapada, esta antiga propriedade real soma cerca de 1.200 hectares.
É constituído por cerca de 1.200 divisões, mais de 4 700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
Está classificado como Monumento Nacional, desde 1907, e inscrito na Lista do Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 2019, sendo parte do sítio cultural designado de Real Edifício de Mafra, composto pelo palácio, basílica (com conjunto de 6 órgãos e 2 carrilhões), convento (que inclui a biblioteca), Jardim do Cerco e tapada.
A sua construção é tema da obra Memorial do Convento, de José Saramago.
Famoso não só pela história, mas também e especialmente pelas muitas lendas a que está associado. Quem visita o palácio diz ouvir ruídos estranhos que, ao longo dos anos, foram alvo de inúmeras explicações. De ratazanas mutantes que vivem nos calabouços, a fantasmas de antigos trabalhadores que morreram ali durante a construção do monumento, certo é que são várias as teorias que indicam que o convento está assombrado.
O Convento dos Capuchos (embora também intitulado de Convento da Santa Cruz) é um antigo convento da Ordem de São Francisco que fica localizado na Serra de Sintra, na freguesia de São Martinho, concelho de Sintra, distrito de Lisboa, Portugal.
De acordo com a lenda, durante uma caçada na serra de Sintra, quando em perseguição a um veado, o 4º vice-rei da Índia, D. João de Castro, se terá perdido vindo a adormecer de cansaço debaixo de um penedo. Em sonho, ter-lhe-á sido revelada então a necessidade de se erigir um templo cristão naquele local.
Vindo a falecer mais tarde (1548), sem que tivesse tido oportunidade de cumprir essa obrigação, transmitiu-a ao filho. Desse modo, um convento de frades franciscanos da mais estrita observância da Província da Arrábida foi fundado em 1560 por D. Álvaro de Castro, Conselheiro de Estado de Sebastião I de Portugal e administrador da Fazenda.
A primitiva comunidade era composta por oito frades, sendo o mais conhecido Frei Honório que, de acordo com a lenda, viveu até perto dos 100 anos de idade, apesar de ter passado as últimas três décadas da sua vida a cumprir penitência habitando uma pequena gruta dentro da cerca do convento. Segundo a lenda, um dia se cruzou com o Diabo em forma de mulher vagueando pelos jardins do convento. A rapariga pediu-lhe que a confessasse, insistentemente sem sucesso, e o frade sentindo-se tentado pelo diabo, cobriu o rosto com uma mão e, com a outra, fez o sinal da cruz. A mulher gritou e fugiu e, ainda que não tenha chegado a pecar, Frei Honório fechou-se numa gruta, a pão e água, como penitência até ao fim dos seus dias. Será que hoje o seu espírito ainda assombra o Convento dos Capuchos? Nada como uma visita para confirmar, certo?
Encontra-se aberto a visitas, estando simultaneamente a decorrer obras de restauro nos caminhos e Cerca Conventual.
A mística aldeia de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre, celebra o Halloween no último dia deste mês. Uma noite diferente que reforça a oferta turística do concelho ao mesmo tempo que promove a gastronomia local.
Comemora-se a noite dos fachos, em que os rapazes roubam palha às pessoas e vão para o alto dos montes gritar para espantar os espíritos, bruxas e demónios. A mística aldeia de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre, celebra o Halloween no último dia deste mês. Uma noite diferente que reforça a oferta turística do concelho ao mesmo tempo que promove a gastronomia local.
Para acessar ao cronograma completo, clique aqui.
Esta festa tem uma forte influência Celta e tem como costume acender uma fogueira para celebrar o dia 31 de outubro. A aldeia de Cidões recria um ritual da Noite das Bruxas, inspirado nas festas antigas;
Manda a tradição que se faça uma grande fogueira com o canhoto ou tronco. O canhoto e toda a lenha que se queima nesta fogueira deverá ser roubada, pois se não for roubada, não arde. Nesta fogueira vai ser cozinhada uma cabra em grandes potes, enquanto isso vão-se comendo castanhas assadas, figos secos e nozes.
Nessa noite a aldeia é virada ao contrário, pois a rapaziada vai roubar os vasos das flores e espalha-los pelas ruas, viram ao contrário os carros de bois e carroças de animais. Nessa noite também um carro de bois percorre a aldeia puxado pelos rapazes, com as atarraxas bem apertadas para cantar bem alto e não deixar dormir ninguém. É um lugar de festa e convívio, trocam-se notícias de amigos e familiares ausentes, encontram-se os amigos numa noite de ambiente mágico.
Infelizmente, a Associação Raízes d’ aldeia de Cidões, entidade organizadora do evento da Festa da Cabra e do Canhoto, informou que o referido evento não se realizará neste ano de 2021.
O evento tem como objetivo conhecer o jardim e as plantas que foram usadas noutros tempos em feitiços e às quais hoje se reconhece poder medicinal. À noite, além de brincadeiras e elementos assustadores, há um concurso de abóboras, um passeio do terror e um concurso de máscaras.
No Jardim Botânico da Ajuda, a diversão já é tradição no dia 31 de Outubro, quando o espaço verde dá a conhecer plantas que foram usadas noutros tempos em feitiços e às quais hoje se reconhece poder medicinal. O programa, que vai até à meia-noite, inclui um concurso de abóboras e de máscaras, um buffet temático e jogos de pistas. A lotação é limitada a 220 pessoas, sujeitas a marcação prévia para lugar sentado ao jantar.
Este jardim do tipo italiano com dois níveis, é um oásis no meio da cidade de Lisboa. Possui cerca de 4 ha de área e é de acesso pago.
O jardim inclui árvores tropicais e uma das sebes de buxo dentro das maiores da Europa, com cerca de 2 km de cumprimento, desenhando diversos desenhos geométricos em volta de canteiros de flores.
As principais atrações do jardim são:
o Dragoeiro – Dracaena draco – a árvore mais antiga do jardim, com cerca de 400 anos, original da Madeira;
a Fonte das 40 bicas – situada no centro do tabuleiro inferior do jardim, datada do século XVIII com serpentes, peixes alados, cavalos-marinhos, e figuras míticas;
a vista magnífica que se obtém no terraço superior do jardim para o terraço inferior, tendo como fundo a cidade de Lisboa com o rio Tejo, a ponte e o Cristo Rei;
o facto de passearem no jardim diversos pavões, entre os visitantes.
É uma tradição das zonas mais rurais, semelhante ao “trick or treat” americano da noite de Halloween. É no Dia de Todos os Santos que as crianças saem de manhã bem cedo às ruas em pequenos grupos e pedem “Pão por Deus” de porta em porta.
As crianças recitando versos de uma canção. Recebem em troca pão, broas, frutos secos e também, mais recentemente, guloseimas.
Como os seguintes exemplos:
“Pão por Deus, Fiel de Deus, Bolinho no saco, Andai com Deus.”
“Ó tia, dá Pão-por-Deus? Se o não tem Dê-lho Deus!”
“Bolinhos e bolinhós Para mim e para vós Para dar aos finados Qu’estão mortos, enterrados À porta daquela cruz
Truz! Truz! Truz! A senhora que está lá dentro Assentada num banquinho Faz favor de s’alevantar P´ra vir dar um tostãozinho.”
Quando se recebe algo:
“Esta casa cheira à broa Aqui mora gente boa. Esta casa cheira a vinho Aqui mora algum santinho.”
Quando não se recebe nada:
“Esta casa cheira a alho Aqui mora um espantalho Esta casa cheira a unto Aqui mora algum defunto.”
Fonte de inspiração, em artigos do Idealista, Observador e informações do Wikipedia.